O cabo do exército Daniel da Silva, de 25 anos, morreu após ter o pescoço cortado por uma linha de pipa enquanto andava de motocicleta na Avenida Brasil, altura de Realengo, na Zona Oeste do Rio. O caso aconteceu na última quinta-feira (21).
Daniel chegou a ser socorrido por populares após ser atingido pela linha. Um motorista acionou uma viatura da Polícia Militar, que estava próximo ao local do acidente, em busca de socorro médico. Testemunhas informaram à imprensa que na região é possível ver muitas pessoas soltando pipa e a prática é rotineira.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe do Batalhão de Bangu (14º BPM) foi parada por populares que informaram sobre um motociclista, no caso Daniel, que teve o pescoço atingido por uma linha de pipa.
A vítima foi encaminhada pelos policiais para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, onde deu entrada em estado gravíssimo. Mesmo com a equipe do hospital realizando os procedimentos para salvar o rapaz, Daniel não resistiu aos ferimentos. O corpo do militar, que morava em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi sepultado nesta sexta-feira (22).
Ao ENFOCO, o Comando Militar do Leste (CML) informou que os integrantes se solidarizam com os familiares e amigos do Cabo Daniel da Silva e ressaltou que está prestando toda a assistência necessária para a família.
O caso foi registrado na Delegacia de Realengo (33ª DP).
Penalidade
A lei estadual nº 8478/2019, publicada em diário oficial em junho do mesmo ano, proíbe a comercialização, o uso, o porte e a posse da substância constituída de vidro moído e cola (cerol). O uso da linha encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio (linha chilena), e de qualquer produto utilizado na prática de soltar pipas que possua elementos cortantes, também são proibidos.
Em caso de flagrante, a pessoa pode ser levada para uma delegacia e receberá uma multa administrativa de R$ 342,11 pela compra, uso, porte ou posse dos materiais.
Se o estabelecimento que vende o produto for reincidente, ele poderá ser fechado.
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